O dilema das redes, 2020
Eu não sei porque as pessoas estão meio chocadas com esse documentário e mesmo assim não conseguiram, se quer, boicotar as redes sociais.
Para ser bem sincera, eu achei bem ruim esse filme documentário; vou pegar alguns pontos que me deixaram com o zoológico atrás da orelha:
a construção da narrativa e os elementos que usaram, sabe quando a menina aparece usando os aplicativos de filtro? Em nenhum momento usou um aplicativo americano, né? Todos com aparência oriental, me irritei? Me irritei.
Por quê?
Simples. A narrativa começa com os bons homens brancos americanos se culpando, se redimindo, se esquivando por algo que eu nem sei direito o que é, nem você, porque estamos no começo do filme, logo pode ser qualquer coisa. Então se você entendeu que eles estão se desculpando pelas redes sociais te controlarem, para!!!! Ninguém se desculpa por um projeto que foi bem sucedido. Você acha que aqueles homens fariam isso porquê?
Outro ponto é aquele monte de dados jogados sem explicar nada; o aumento da taxa de suicídio, as insatisfações das meninas com seus corpos, o padrão comportamental nas redes sociais, enfim, nada explica nada se você não entende o que é pressão estética feminina que é muito anterior às redes sociais. O fato de você furar a orelha da sua filha e dizer que ela precisa andar que nem moça é um retrato bem real disso.
Enfim, uma produção americana para falar mal de americanos? Aprendam; americanos na audiovisual sempre se colocam como vencedores.
De resto é isso, TikTok é minha rede social preferida. rsrsrs viva!!!